quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Diários de RPG - Peter Masters - 000 Apresentação

Apresentação – Peter Masters

 
Antes de começar o relato desta história, farei uma breve apresentação.

Meu nome é Peter Masters, escrevo livros, crônicas e artigos desde o tempo de colégio. Isso se tornou minha profissão há poucos anos quando precisei ter minha própria renda. Busco, em meu trabalho, elevar a condição do meu país através de estudos sociais que dão ainda mais visibilidade a toda sujeira que sobrevive da acomodação de um povo que se mostra satisfeito - já que nada faz a respeito – em ver seu país afundar, desde que receba meia vez por ano o aperto de mão de algum deputado.

 Hoje, tal como em minha infância, recebo bastante atenção das pessoas que estão longe de mim. Escrevo sempre sobre o meu país, mas parece que isso só é lido lá fora. Falando em “lá fora” tenho uma ligação pouco agradável com os Estados Unidos. Minha mãe é uma das filhas bastardas de Vernon Walters, adido americano que teve grande importância na implantação da ditadura militar no Brasil. Não nos deteremos em contar a história desse oficial ou refletir sobre aquela infeliz época de meu país, é suficiente dizer que a paixão de minha mãe pelos ideais americanos era tão irracional quanto à daquele Cearense, amigo antigo da família, que por tempos dominou meu país.

Meu sobrenome não veio de um pai estrangeiro nem de uma homenagem disfarçada da minha avó, mas, da mente fértil de minha mãe. Ela dizia que Masters deveria ser o termo usado quando as pessoas estivessem se referindo aos “americanos”. Entendo que para ela eles não eram apenas os donos da “América”, mas os Masters de todo o mundo. Patético. Ainda mais ultrajante é o meu nome do meio. Este não uso, não consta em meus documentos, e em lugar algum irei revelar.

Obviamente essa história é um segredo. Se este fosse revelado, certamente os descendentes reconhecidos do herói americano negariam tudo, a exemplo do que o pai sempre fez em vida. A exemplo, também, do que o pai do pai ainda faz.
Não manterei nessa narrativa o alto nível de escrita que me tornou internacionalmente reconhecido. Afinal, não estou trabalhando, nem mesmo estou criando conhecimento. Apenas estou escrevendo.


Vamos, então, a história...



Referências e Citações

OS EUA E A DITADURA MILITAR NO BRASIL: ESTRATÉGIAS DE DEFESA E DE SEGURANÇA DA “DEMOCRACIA”
TempoPresente.org

“A maior expressão da Guerra Fria na América Latina seguiu-se com a implantação de governos militares ditatoriais em grande parte de seus países. Isso na tentativa de conter os movimentos de esquerda que eclodiam e que carregavam a bandeira do socialismo. Assim as décadas de 1960 e 1970 foram turbulentas para as nações latino-americanas, em muitos países a democracia foi suprimida e a imposição de ditaduras foi um acontecimento freqüente. E nota-se claramente que os EUA tiveram participações importantes nas implantações e consolidação dessas ditaduras.”

[...]

“Isso foi impulsionado pela forte influência exercida por Cuba na América Latina. A idéia de comunismo e figuras marcantes como Fidel Castro e Che Guevara faziam das ideologias socialistas algo real e de grandes possibilidades de surtir efeito. Isso porque a história colonial escravocrata da região remete à exploração indígena, a exploração do trabalho negro, a dizimação de populações nativas, a desenfreada exploração dos recursos naturais e outros, que fazem do sentimento nacionalista e patriótico da população desses países, focarem a pobreza e a exploração e terem como uma ideologia a ser seguida, justamente a protagonizada pela URSS. (ARRUDA & PILETTI, 2005)”

[...]

“No Brasil, em especial, os EUA juntamente com o governo brasileiro da época, delineiam os passos políticos de cada um de uma forma a garantir a presença do capitalismo no bojo estatal e espantar de vez o “fantasma do comunismo” do país e da região.

“Assim sendo, com o golpe de 64 e a ascensão ao poder de Castelo Branco, primeiro presidente militar, a história tomou um rumo diferente. Castelo era visivelmente pró-americano e promoveu um realinhamento da política externa brasileira, e isso deixou os norte-americanos eufóricos, que fazia com que o fluxo de investimentos no país fosse muito maior e chegassem a passam a ordem dos 600 bilhões de dólares.”


Biografia de Vernon Walters
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)

“Em 1941 alistou-se no Exército e, nesse mesmo ano, com a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi convocado, sendo logo destacado para o serviço de inteligência. Em 1944, com o desembarque dos contingentes brasileiros na Itália, foi designado oficial de ligação entre a FEB e o V Corpo do Exército norte-americano, tornando-se amigo de diversos oficiais brasileiros, especialmente do general Mascarenhas de Morais e do coronel Humberto Castelo Branco.”

“Voltou ao Brasil em 1962, como adido militar da embaixada norte-americana. Em 1963, ano em que as iniciativas reformistas do presidente João Goulart se intensificaram, Walters manteve Washington a par dos acontecimentos, valendo-se para tanto de suas ligações pessoais bastante estreitas com oficiais brasileiros que haviam lutado na Itália.”
 “Em março de 1964 cooperou ativamente com as articulações que levaram à deposição de Goulart. No dia 23 comunicou ao embaixador Lincoln Gordon que o general Castelo Branco, chefe do Estado-Maior do Exército, assumira a liderança da conspiração contra o governo. Deflagrado o movimento contra Goulart, no dia 31 o governo norte-americano enviou o porta-aviões Forrestal e destróieres de apoio em direção às águas brasileiras.”
 “Walters permaneceu como adido militar no Brasil até 1967, devido à sua longa experiência em assuntos políticos do país e sua amizade com vários dos novos governantes, inclusive o presidente Castelo Branco (1964-1967).

 O NOME : VERNON WALTERS.MAS PODEM CHAMÁ-LO DE CAPETA,DIACHO,MEQUETREFE
Geneton.com.br

“Walters faria reminiscências pessoais sobre o amigo Castelo Branco. Os dois se conheceram nos campos de batalha na Itália,na Segunda Guerra. O primeiro militar a ocupar o poder depois do golpe de 64 chamou Walters para um almoço – a dois - no dia em que assumiu a Presidência da República. A deferência dá uma idéia da proximidade entre os dois.

“Quando estava na Guerra do Vietnam, Walters soube da morte de Castelo Branco,num acidente de avião. Não teve dúvida: ordenou ao capelão que rezasse uma missa pelo brasileiro,numa base militar, em meio ao conflito no sudeste asiático.



A mentira e a imprensa dos EUA

resistir.info
http://resistir.info/eua/alarcon_media.html
 “Apesar de tudo Kelley vive num país onde a mentira e o engano são praticados como algo natural, dia e noite, desde a Casa Branca até abaixo, por uma administração que tem alergia mortal à verdade. Mentiram acerca do pior ataque terrorista já sofrido pelo povo norte-americano, mentiram perante o mundo inteiro para desencadear o terror e a guerra por toda a parte e mentem constantemente para perpetuar uma política insensata. Seguindo o exemplo dos seus dirigentes políticos, os executivos de grandes empresas adulteram números, enganam os accionistas e o Estado e enriquecem-se ilegalmente. Os escândalos de uns e outros inundam as redacções de uma imprensa que conta, naturalmente, entre os seus membros alguns dos mais notáveis farsantes, que mentiram sob juramento perante o mesmíssimo Congresso, como Oliver North e certos assaltantes do Watergate que agora são orientadores da opinião pública.” 


Diários de RPG - Explicação


Reservei esse post para explicação do modelo que usarei ao narrar as aventuras de alguns personagens que interpretarei em mesas de RPG.

A narrativa se destinará, basicamente, a uma espécie de diário imaginário narrado em primeira pessoa que revelará os pensamentos e conflitos internos dos personagens enquanto a aventura é contada.

O diário é algo completamente paralelo ao jogo: Não existe naquele mundo, e o personagem não dedica tempo nem esforço a ele. Trata-se de algo completamente abstrato como o desabafo de um subconsciente inexistente. Um modelo irreal, tal como o adotado por Machado de Assis nas “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Porém, com uma grande diferença: O narrador não se sente em uma condição especial. Brás Cubas narra suas experiências após sua morte, e, deliberadamente, goza das vantagens dessa condição. Em suas narrativas meus personagens se mostrarão tão – ou mais – vulneráveis e sensíveis quanto nos momentos de apuros por eles relatados.

Os personagens/narradores estão convictos de que suas narrativas jamais se tornarão públicas. Quem sabe reveladas a um seleto grupo de pessoas próximas, em algum futuro indeterminado. Não é assim que nos sentimos quando nos encontramos oprimidos pelos cantos de parede, isolados, no meio de uma tempestade de razões e pensamentos que nos fazem sentir ainda mais só? Quase somos dominados por uma vontade gritar, expor o que vemos, o que pensamos, o que sentimos. Mas se - os outros - tivessem a capacidade de entender o que temos a mostrar, não estaríamos em tal situação.

Situações narradas por nós para nós mesmos, como se fossemos mostrar para mais alguém, mas, com a certeza de que isso nunca acontecerá.

Momentos de isolamento, com fortes sentimentos, idéias extraordinárias, toda uma magia que nunca revelamos – qualquer tentativa de fazê-lo seria vã. Momentos que são a minha inspiração para seguir esse modelo de narrativa. Não conseguirei trazer a pompa e a dramaticidade de muitos desses momentos – até por que esse não é o único foco da narrativa – mas darei o máximo de mim.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Everything Is Lies

Escrever esse poema foi um bom desabafo quando eu estava sufocado com diversas coisas erradas que ocorriam a minha volta. Acredito que escrevê-lo me ajudou a organizar meus pensamentos e sentimentos me fazendo assumir uma postura que ajudou, em parte, a resolver tais problemas.

O título apesar de soar profundo, foi inspirado num podcast do machinacast focado em lançamentos enfadonhos para a TV e os quadrinhos da franquia Street Fighter. Em uma cena cena bem exagerada, Camy falou tal frase. Apesar da má qualidade da série - e da cena - a frase pareceu se encaixar perfeitamente na minha situação.

Falando em machinacast, alguém mais teve a oportunidade de ler a revista em quadrinhos brasileira Sad Heaven lançada pela finada Camargo & Morais Editora por volta de 2002? Daria tudo para que aquela revista foi continuada, quem sabe nós fãs, que graças a Internet temos grande proximidade aos membros da antiga equipe da revista, não consigamos fazer o projeto voltar a vida?



Everything Is Lies

Como o peregrino
Buscando a terra prometida
O dia todo imagino
O sonho que virá após minha partida

Não quero mais ser personagem dos outros
Manipulam minha imagem
Para me manter em seu jogo
Minha liberdade chamam de miragem
Dizem que vivo a fugir da realidade
Escondem-me a verdade
Sufocam minha criatividade

Não são eles os meus mestres
Não ouvem minhas preses


O que vem e faz bem
A gente nunca esquece
O que diz mas não vem
Logo nos enlouquece

Mas o sol sempre vem, e acaba com a escuridão
Nesse dia, meus sonhos ascenderão
Nada de bom terá sido em vão
Os dias vazios acabarão
Finalmente viverei apenas da inspiração
Governarei um reino com meu coração
Sem me preocupar com sua dimensão
O pensamento dos outros, não me atingirão
As mentiras, não mais existirão
Meu destino, estará em minhas mãos
Dos que ficarão pra trás, muitos sumirão
Outros ressurgirão
Dessa vez, em outra posição
E junto a mim finalmente caminharão
Ou finalmente me esquecerão



Pedro "Coin" Duarte
Pernambuco, 22/08/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Experimento 1 - Higienização Térmica de Livros

Experimento 1 - Higienização Térmica de Livros


Hi! I hope you enjoy my first post! =D

Introdução

Ainda não sei se darei continuidade a esse blog, tão pouco qual seu será seu foco, se é que vai ter algum.

De todo modo, esse é meu primeiro post, se não for interessante pra ninguém ao menos será muito útil para mim para consultas posteriores. Catalogarei pela primeira vez uma experiência minha, a qual batizei – a poucos minutos – de “Higienização Térmica de Livros”. Começarei contando a história.

História

Tomei emprestado alguns livros para aperfeiçoar meu inglês – Estou me preparando para morar no Canadá - e um deles está completamente amarelo e bem desgastado, enquanto o outro está relativamente em bom estado – folhas brancas, intactas – porém notavelmente empoeirado, acredito que ácaros e afins já estão bem presentes também.

Sempre sofri com fortes alergias a praticamente tudo que está no ar. Ultimamente já havia sofrido bastante tentando ler um antigo livro de psicologia. O mais conservado dos livros que me foi emprestado me causou efeitos piores que o de psicologia. Como se não bastasse, meus antigos dicionários que resgatei após muito tempo de um quartinho nos fundos da casa causaram efeitos ainda mais dramáticos.

Pesquisei o quanto pude na internet a respeito de higienização de livros, mas todos os artigos se mostraram preocupados apenas com a durabilidade do papel, e não com o aspirante leitor. Tudo que se mandava fazer era folhear o livro todos os anos. Os mais perfeccionistas aconselhavam passar um pincel em volta do livro e em suas “costuras”, mas nada além disso.

Se não me davam uma boa resposta, meu instinto tinhoso teria que descobrir alguma coisa. Vejamos então a experiência que projetei em minha cabeça e depois executei:

Teoria

Ao que me consta, ácaros fungos e afins são seres vivos. E quem está vivo pode ser morto =)

Até onde sei, eles adoram umidade e uma temperatura favorável. O que aconteceria então se eu tirasse essas 2 coisas daquele “ambiente” (o livro) ? I Kill You

Eu entendo que com isso submeteria material do livro – papel – a condições adversas, as folhas seriam ressacadas além de sofrer com as trocas de temperatura. Mas prefiro agredir meus livros a agredir minha saúde ou minha paciência. Antes ter uma boa experiência de leitura abrindo mão da durabilidade do livro do que guardar por décadas coisas das quais meu organismo procurará cada vez mais se afastar.

Plano

Já fazia um tempo que eu planejava montar uma espécie de estufa improvisada usando a carcaça de microondas e adaptando a ela uma lâmpada de chocadeira.

O mais difícil – a carcaça de microondas – eu até tenho, mas, visto o meu triste estado financeiro, faltou coragem de comprar a tal lâmpada. Seu valor atual deve passar dos R$ 50,00.

Então resolvi ir com a cara e a coragem, usar um microondas normal para aquecer e ressacar o livro, e um recipiente com água para resfriá-lo em seguida.

Execução

Retirei o grande prato de vidro do microondas, e coloquei a cobaia – meu pobre livro de psicologia – coberta por um prato vidro usado para servir salada. O prato tinha “fundo” quadrado e bordas altas e irregulares, em formato de onda. Cobri o livro com o prato emborcado, que - devido as bordas em formato de onda – não cobria totalmente o livro.

ps.: A lâmpada de iluminação do microondas estava queimada, o que dificultou a experimentação, sempre que o livro entrava começava o suspense.

Mantive próximo um recipiente com água e gelo - que logo derreteu – aonde eu mergulharia o livro após retirá-lo do microondas e envolve-lo num saco plástico.

Liguei o microondas apenas 10 segundos para me certificar de que nenhuma eventualidade aconteceria logo no inicio.

Logo, dei continuidade a experiência, foram algumas sessões de 30 segundos, creio que 2 sessões de 1 minuto...

Os resultados estavam saindo melhor do que eu esperava! Realmente o livro esquentava muito e eu via o vapor que ficava preso no prato de vidro. Quando eu retirava do microondas e o folheava o vapor continuava saindo, expulsando um forte calor. E o melhor de tudo, nenhum sinal de alergia! Ao aproximar o nariz do papel eu sentia um cheiro diferente, “cheio de calor”, mas nada que despertasse minha alergia. Eu não esperava que os resultados viesse tão rápido. Ao os dedos pelas folhas, eles ficavam cinzentos como quem está tirando resíduos, mas eu parecia não ter alergia aquilo.

Do meio para o fim da experiência comecei a causar o choque térmico, envolvendo o livro num saco plástico e mergulhado-o na água, mas sinto que isso foi completamente desnecessário e indiferente. O calor por si só já parecia resolver todos os problemas.

À medida que eu repetia o procedimento, as páginas iam ficando claramente mais ressacadas, e era muito fácil marcá-las (as “entortar”). Isso, inclusive, dificultava bastante o ato de passar páginas, estas se mostravam “coladas” umas as outras. Mas nada que folhear o livro inteiro, repetidas vezes, não resolvesse – apesar das páginas ficarem “côncavas”.


Até então tudo estava ótimo, os efeitos colaterais não me incomodavam ao passo que os benefícios me deixaram fascinado!

Foi quando meu lado extravagante e infantil – que só sossega quando algo dar muito errado - falou mais alto – para variar -.

Decidi fazer o teste final, já tinha resfriado bastante o livro quando o coloquei no microondas para uma exagerada sessão de 3 minutos.

Chegando aos 2 minutos, eu já sentia que algo muito ruim estava acontecendo, aos 2 minutos e meio não agüentei mais e mandei parar.



Lá estava meu livro com grandes queimaduras, além de um liquido amarelo – provavelmente a coloração das páginas amareladas ou da capa bege – que sujando o microondas, o vidro, e, claro, o próprio livro.

O cheiro de queimado era forte, e, com certeza, substâncias tóxicas estavam no ar. Tive muita ânsia de vômito, tonturas, ardor nos olhos etc. Após beber 4 canecas de água e esperar bastante acho que consegui dormir, depois de limpar toda a bagunça, claro.

No primeiro momento imaginei que o “incêndio” teria começado na capa, devido ao seu material. Porém as folhas do meio do livro foram de longe as mais afetadas, justamente as que sempre se mostravam mais quentes.

Havia um recibo padrão em branco mais ou menos na metade do livro, mas a região aonde ele se encontrava não era a mais afetada, além do seu material não ter nada de especial.




Conclusão

Para mim o experimento se mostrou um sucesso. Se o maior interesse é ler o livro imediatamente - ainda que sua vida útil e qualidade sejam comprometidas – vale a pena para qualquer alérgico que não esteja preocupado com a estética. Para mim um livro velho é apenas um – possível – bom conteúdo em um material desgastado, não vejo beleza alguma nisso, – alguém vê? – quero apenas desfrutar do seu conteúdo sem dor, e ponto final.

Assim que encontrar outros livros MEUS que me causem alergia - e que sejam uma perda aceitável – repetirei o experimento a fim de refinar a técnica e futuramente aplicá-la a todo o meu material.

Por hora tenho em mãos apenas os livros que me foram emprestados, e nestes não ousaria fazer nada não autorizado, ainda que a experiência tivesse sido um completo sucesso. Estes eu vou limpar com pincel, pagina por pagina, e lê-los usando mascara de médico. É a vida..